Vale d'Aldeia
Entre colinas, arredondadas pelos socalcos de vinha e olival, que dividem o Côa e o Douro encontra-se a ruína de um antigo palhal, espaço bucólico e sereno que sugere uma apropriação efémera.
A habitação sazonal constrói-se ocupando o interior da ruína, incorporando na sua forma despojada um grande espaço de convívio aquecido a sul e com pavimento em carvalho que se expande pelo espaço de distribuição e para os quartos.
Esta galeria iluminada a nascente é pontuada ao longo do seu comprimento por espaços de retenção que trabalham como antecâmaras dos espaços íntimos, tornando-se o último numa pequena copa de apoio à casa e ao terraço.