Biblioteca da Ética

Do projecto desenhado pelo arquitecto Januário Godinho, para o palácio da Justiça, apenas dois volumes iriam ser construídos, permanecendo este, incompleto e em conflito com os limites das instalações do estabelecimento prisional de lisboa. Estas, podem vir a ser o território de encontro entre o campus universitário da Universidade Nova, o pólo judicial e a cidade. Deste modo, propõe-se a construção de uma biblioteca à ilharga do muro que confronta o edifício do Tribunal Cível, pretendendo ser não só, um elemento sóbrio em betão aparente que encerra geometricamente a praça adjacente aos edifícios judiciais, como também um plano de charneira com as faculdades e os jardins da residência universitária que iriam ocupar o edifício penitencial.
Esta biblioteca procura potenciar uma vivência quotidiana entre a comunidade estudantil e profissional através do saber. O bar, a livraria e o anfiteatro, vislumbram-se pontualmente a partir da praça judicial em contraste com a abertura monumental dos vãos para o espaço académico. O desnível topográfico é vencido através da composição de um átrio institucional que convida a ascensão à sala de leitura. Esta, distribuída em vários níveis, permite percorrer diversos espaços de leitura e um terraço verde no topo sul que permite vislumbrar a cidade de lisboa que se estende até ao estuário do tejo.

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Maquete de Localização
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Alçado Poente
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Alçado Nascente
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Corte Transversal
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Alçado Norte
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Plantas